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sexta-feira, fevereiro 03, 2012

Pequena História dos Blogs



Pequena História dos Blogs

Em 1997, Jorn Barger concebeu o termo “weblog”, definindo-o como uma página da Web, onde qualquer pessoa pode colocar uma mensagem expondo todas as outras páginas interessantes que encontra.
O termo foi alterado por Peter Merholz, que decidiu pronunciar “wee-blog”, que tornou inevitável o encurtamento para o termo definitivo “blog”.
Rebbecca Blood foi uma das pioneiras no uso dos blogs, referindo em 1999 que estes eram distintos tanto ao nível da forma como ao nível do conteúdo das publicações periódicas que os precederam.
A blogosfera, termo que representa o mundo dos blogs, progrediu a um ritmo extraordinário. Em 1999 era poucos os que utilizavam esta ferramenta. Hoje em dia, existem cerca de 70 milhões de blogs. Com a criação do blogger em 1999 começaram a aparecer inúmeros blogues actualizados várias vezes ao dia, com reflexões do seu autor sobre muitos temas: local de trabalho, ou a escola, ou outros interesses, como desporto, música, animais etc.
Em relação à implantação dos blogues na escola, as primeiras redes de professores a utilizarem esta tecnologia surgiram na blogosfera anglo-saxónica como portal britânico Schoolblogs.com (desde 2001) e o grupo Education Bloggers Network, com sede nos EUA.
Hoje em dia os blogues já fazem parte do quotidiano de milhões de pessoas com um destaque importante no ensino e aprendizagem das crianças e dos jovens, facilitando entre outras situações, o ensino à distância.
Neste ano surtiu efieto em sao Vicente nomeadamente na universidade de Cabo Verde, no Departamento de Ciências Sociais  e Humanas( DCSH).
Portanto surgiu como uma experiência que surtiu efeito no âmbito da disciplina de Tecnologia Educativa, e que ficou como proposta de uma nova apresentação quem sabe para o fim do ano ou do curso.


Blogs em Educação





Em que situações são úteis o uso de blogs em Educação?

O uso das novas ferramentas tecnológicas online deve ter sempre em conta as limitações e potencialidades destas, para que de facto exista uma mais valia na sua aplicação. Portanto, o seu uso e escolha depende, em grande parte, dos objectivos a que nos propomos. Apesar de tudo isto não pôde deixar de colocar esta votação. Os blogs à semelhança de outras ferramentas têm vantagens e desvantagens que serão abordadas em futuros posts.
Podem ser criados e geridos por professores (individualmente ou em grupo), por alunos (individualmente, por grupos de trabalho, ou por turmas) e até simultaneamente por professores e os seus alunos. O público-alvo de um blog destes poderá ser professores, alunos, pais, comunidade educativa em geral, e pode até não ter um público-alvo específico. De qualquer forma o conteúdo fica acessível a todos os que visitem o blog.
Aqui pretendo colocar uma lista de possíveis aplicações dos blogs na Educação, que não ficará esgotada com a publicação deste post. Neste momento publicarei apenas uma pequena listagem que será desenvolvida ao longo do tempo e com a colaboração dos leitores que poderão deixar novos exemplos ou links.

Possíveis usos dos blogs em Educação

· Apresentação das várias etapas de um projecto educativo de um ou mais professores;
· Preparação de encontros em Educação;
· Reflexão em torno de temas educativos;
· Apresentação de projectos/trabalhos realizados por alunos (em grupo ou individualmente);
· Criação de um jornal escolar online;
· Divulgação das actividades de um clube de escola;
· Apoio a uma disciplina.
O que é então um blog?
Um blog (ou weblog) é um registo publicado na Internet relativo a algum assunto e organizado cronologicamente (como um diário). Pode ainda permitir comentários dos leitores aos textos publicados (denominados posts). Tem como grande vantagem o facto de o autor do blog não necessitar de saber construir páginas para a Internet, ou trabalhar com código.


quinta-feira, janeiro 26, 2012

PARADIGMAS E A SOCIEDADE TECNOLÓGICA


 PARADIGMAS E A SOCIEDADE TECNOLÓGICA

A sociedade actual está diante de uma era tecnológica, onde o profissional da educação deve a cada dia se atualizar mais e mais, quebrar aquele velho paradigma que traz consigo durante anos, procurando rever seus conhecimentos e se capacitar para a aquisição de conhecimento necessário para essa nova sociedade que já está em campo há alguns anos. Sendo que o professor nessa sociedade deve ser capaz de desenvolver bem os seus conteúdos e também manusear bem as ferramentas tecnológicas disponibilizadas.

As novas tecnologias devem ser compreendidas como elementos mediadores para a construção de uma nova representação da sociedade no como um fazedor da ideologia tradicionalista em que leva o educando somente a memorizar, mas sim por em prática os contributos e características da teoria construtivista. E cabe ressaltar aqui também a importância da formação continuada do professor, pois, se a qual não conseguirá usar essas novas tecnologias.

Portanto, diante de uma sociedade que em cada momento surge uma nova tecnologia, o homem busca acompanhar esse movimento para a sua satisfação material, buscando a cada dia novas formas de tecnologia, sendo assim o ser humano não é um ser acabado, pronto, formatado, mas sim um ser inacabado, que constantemente sofre modificações e que também é por natureza um ser capaz de construir os seus próprios conhecimentos baseando sempre no já existente como forma de inovação. Freire afirma que: “A consciência do mundo e a consciência de si como ser inacabado necessariamente inscrevem o ser consciente de sua inclusão num permanente movimento de busca”. (1999, p. 64).

E perante essa era tecnológica, onde a cada momento surgem novas ferramentas tecnológicas, o professor não pode ficar parado naquele velho paradigma em que actua, o professor deve a cada dia buscar conhecer essas ferramentas e utilizá-las em sala de aula para viver um novo modelo educacional. Sendo que o professor deve a cada momento fazer uma reflexão crítica sobre a sua prática é pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática.

A prática docente crítica, implicante do pensar certo, envolve o movimento dinâmico, dialético, entre o que fazer e o pensar sobre o fazer. E diante de uma sociedade tecnológica, o que o professor deve fazer é procurar pensar de que forma utilizar essas tecnologias para o seu bem e procurar mudar seu paradigma e fazer realizações grandiosas em seu ambiente de trabalho para a mudança do atual sistema educacional.

É preciso, portanto, explorar as novas possibilidades que as tecnologias proporcionam e procurar pesquisar qual a melhor forma de se trabalhar essas ferramentas, pois, não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade. Sendo assim, o professor vai entender que ensinar não é transferir conhecimento e sim criar possibilidades a sua produção ou sua construção. Assim sendo, a mudança de paradigma significa uma mudança de uma maneira de pensar, por outra. Uma revolução, uma transformação. E mediados por essas novas tecnologias as aulas podem ser mais produtivas

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.

quarta-feira, dezembro 07, 2011

Cidadania


  • Este video traz-nos um ideia mais ou menos de cidadania.
Minha inspiração todos os dias é o Reggae!

O PROFESSOR NA ERA DA EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA


O PROFESSOR NA ERA DA EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

No limite, as orientações e práticas pedagógicas, de instrução, os paradigmas de investigação e os modelos de formação tecnológicas podem ser adaptados, estão dependentes das perspectivas sobre a natureza do conhecimento, do pensamento e das diferentes teorias da aprendizagem. Ou seja, as orientações metodológicas e curriculares, as práticas, derivam e fundamentam-se, pois, nas teorias da aprendizagem e do desenvolvimento, sendo, então, os seus pilares a Filosofia e a Psicologia, dentre outros.
A grande evolução e utilização das novas tecnologias informacionais vem provocando transformações radicais nas concepções de ciência, e impulsiona as pessoas a conviverem com a ideia de aprendizagem sem fronteiras e sem pré-requisitos. Tudo isso implica em novas ideias de conhecimento, de ensino e de aprendizagem, exigindo o repensar do currículo, da função da escola, do papel do professor e do aluno (TAJRA, 1998) Uma mudança qualitativa no processo de ensino/aprendizagem acontece quando se consegue integrar dentro de uma visão inovadora todas as tecnologias: as telemáticas, as audiovisuais, as textuais, as orais, musicais, lúdicas e corporais (MERCADO, 2002).
Para o autor, houve uma passagem muito rápida do livro para a televisão e vídeo e destes para o computador e a Internet, sem que houvesse a aprendizagem e a exploração de todas as possibilidades de cada meio. As habilidades relacionadas ao uso de tecnologia delineiam um novo modelo para a escola. Os recursos oferecidos pelos computadores,   pela Internet e outras redes de comunicação evidenciam a necessidade de se estabelecerem vínculos entre os conteúdos das disciplinas escolares, as diversas aprendizagens no âmbito da escola e a realidade quotidiana. Notadamente as informações circulantes são mais ricas em forma e mais diversificadas em conteúdo do que as existentes na escola tradicional (LÉVY, 1993; MORAN, 1995; MERCADO, 2002).
Até o advento das tecnologias de informação e comunicação, a escola era o lugar para onde as pessoas se destinavam a fim de adquirir conhecimento sistematizado, o lugar onde estavam as informações mais importantes e o professor era visto, então, como o detentor e provedor de saberes. Com a profusão de médias e facilidade de acesso oferecido pelas tecnologias de informação e comunicação, a escola redefine-se no que diz respeito a ser repositório de informações e o professor passa a ter o papel de mediador e orientador da aprendizagem, devendo ser hábil no uso das tecnologias para a educação. (PREITO, 1999).
   Para empreender um trabalho, no espaço escolar, comprometido com uma nova realidade tecnológica, o professor precisa criar novas metodologias de ensino que tenham como ponto de ancoragem a realidade da escola e de seus protagonistas, relacionando o quotidiano escolar a contextos mais amplos, articulando o senso comum ao saber sistematizado e socialmente construído, integrando e contextualizando os diversos componentes curriculares à nova realidade social. Dadas as transformações socioculturais que ocorrem numa velocidade jamais vista, os profissionais da educação devem estar continuamente se informando, se transformando, se formando (PRETTO, 1999).