PARADIGMAS E A SOCIEDADE TECNOLÓGICA
A sociedade actual está diante de uma era tecnológica, onde o profissional da educação deve a cada dia se atualizar mais e mais, quebrar aquele velho paradigma que traz consigo durante anos, procurando rever seus conhecimentos e se capacitar para a aquisição de conhecimento necessário para essa nova sociedade que já está em campo há alguns anos. Sendo que o professor nessa sociedade deve ser capaz de desenvolver bem os seus conteúdos e também manusear bem as ferramentas tecnológicas disponibilizadas.
As novas tecnologias devem ser compreendidas como elementos mediadores para a construção de uma nova representação da sociedade no como um fazedor da ideologia tradicionalista em que leva o educando somente a memorizar, mas sim por em prática os contributos e características da teoria construtivista. E cabe ressaltar aqui também a importância da formação continuada do professor, pois, se a qual não conseguirá usar essas novas tecnologias.
Portanto, diante de uma sociedade que em cada momento surge uma nova tecnologia, o homem busca acompanhar esse movimento para a sua satisfação material, buscando a cada dia novas formas de tecnologia, sendo assim o ser humano não é um ser acabado, pronto, formatado, mas sim um ser inacabado, que constantemente sofre modificações e que também é por natureza um ser capaz de construir os seus próprios conhecimentos baseando sempre no já existente como forma de inovação. Freire afirma que: “A consciência do mundo e a consciência de si como ser inacabado necessariamente inscrevem o ser consciente de sua inclusão num permanente movimento de busca”. (1999, p. 64).
E perante essa era tecnológica, onde a cada momento surgem novas ferramentas tecnológicas, o professor não pode ficar parado naquele velho paradigma em que actua, o professor deve a cada dia buscar conhecer essas ferramentas e utilizá-las em sala de aula para viver um novo modelo educacional. Sendo que o professor deve a cada momento fazer uma reflexão crítica sobre a sua prática é pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática.
A prática docente crítica, implicante do pensar certo, envolve o movimento dinâmico, dialético, entre o que fazer e o pensar sobre o fazer. E diante de uma sociedade tecnológica, o que o professor deve fazer é procurar pensar de que forma utilizar essas tecnologias para o seu bem e procurar mudar seu paradigma e fazer realizações grandiosas em seu ambiente de trabalho para a mudança do atual sistema educacional.
É preciso, portanto, explorar as novas possibilidades que as tecnologias proporcionam e procurar pesquisar qual a melhor forma de se trabalhar essas ferramentas, pois, não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade. Sendo assim, o professor vai entender que ensinar não é transferir conhecimento e sim criar possibilidades a sua produção ou sua construção. Assim sendo, a mudança de paradigma significa uma mudança de uma maneira de pensar, por outra. Uma revolução, uma transformação. E mediados por essas novas tecnologias as aulas podem ser mais produtivas
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.
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